Seja bem-vindo
Belo Horizonte,06/09/2025

  • A +
  • A -
Publicidade

Novas contradições no caso do feminicídio em BH

Família contesta versão oficial sobre policial penal e cobra transparência do Estado

O assassinato de Priscila Azevedo Mundim, 46 anos, em Belo Horizonte, segue cercado de contradições. 

Enquanto a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) sustenta que o policial penal Rodrigo Caldas, 45 anos, 

estava afastado desde janeiro de 2024 por motivos psiquiátricos, familiares e colegas apontam outra realidade.

Segundo o cunhado da vítima, Rodrigo dizia trabalhar normalmente e até comentava com orgulho sua participação em casos de grande repercussão na capital. 

Já outras fontes da Polícia Penal garantem que o agente estava em férias-prêmio, e não afastado por problemas de saúde mental.

Essa divergência abre espaço para um debate incômodo: afinal, o Estado perdeu o controle sobre a condição funcional de seus servidores ou tenta minimizar falhas internas após o crime?

Clima de indignação no velório

No velório de Priscila, realizado neste domingo (17/08) no Cemitério Parque da Colina, a dor da família deu lugar também à revolta. 

Entre lágrimas e abraços, a principal cobrança era de transparência.

Amigos próximos relatam que Priscila já havia demonstrado preocupação com o comportamento instável do namorado, 

mas não imaginavam que a relação terminaria em tragédia.

Pressão sobre a Polícia Penal

O caso repercute dentro da categoria, que nos últimos meses já enfrentou crises envolvendo superlotação de presídios, 

greves veladas e até casos de agentes envolvidos em crimes violentos.

Agora, a pergunta que ecoa é: o feminicídio poderia ter sido evitado se o afastamento fosse

real e monitorado?






COMENTÁRIOS

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.