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Belo Horizonte,05/09/2025

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Concurso Polícia Penal MG tem banca definida, mas chega atrasado. E não deve oficializar-se neste governo

presídios vivem um caos

Depois de anos de espera, finalmente o governo de Minas Gerais anunciou um passo importante para o tão aguardado concurso da Polícia Penal MG. O Instituto AOCP foi escolhido como banca organizadora da seleção que vai oferecer 1.178 vagas. Mas a notícia, que deveria ser comemorada, chega cercada de críticas e um questionamento inevitável: por que o governo demorou tanto?

A realidade é dura: o déficit de policiais penais em Minas já levou o sistema prisional a um verdadeiro colapso. Faltam servidores, sobram denúncias de insegurança, insatisfação e paralisações. Presídios em várias regiões do estado estão no limite, e quem sofre são tanto os trabalhadores quanto a sociedade, que paga o preço de uma segurança pública fragilizada.

O edital chega tarde demais

Mesmo com a definição da banca, o concurso dificilmente terá efeito prático ainda neste governo. Isso porque o processo é longo: publicação do edital, aplicação das provas, etapas eliminatórias e curso de formação. Na prática, os novos policiais penais só devem tomar posse no próximo mandato.

Ou seja: o atual governo anunciou, mas não entregou.

Um problema empurrado para frente

Durante todo o mandato, o governo mineiro foi cobrado por servidores, sindicatos e especialistas em segurança pública para reforçar o quadro da Polícia Penal. O discurso de valorização da categoria não saiu do papel, e o resultado está à vista: um sistema à beira do caos, com agentes sobrecarregados e condições de trabalho cada vez mais precárias.

Agora, com as eleições batendo à porta, o concurso surge quase como uma promessa de última hora, mas que na prática ficará como herança para o próximo governador.

Próximos passos

Com a banca definida, resta aguardar a publicação do edital. Mas, até lá, a categoria continua convivendo com déficit de efetivo, pressão constante e um governo que falhou em priorizar a segurança pública dentro dos presídios.


Fica a pergunta: quantas crises mais o sistema prisional mineiro vai enfrentar até que o Estado trate o tema com a seriedade que ele merece?




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